“Engrenagens e camadas de ferro formam o meu corpo e pura magia move meu ser, porém assim como todo mortal, eu não conheço meu criador” – Pensamentos de Rek.
Em meio a capital populosa, do grandioso Império do Oeste, havia um ferreiro, não qualquer ferreiro, mas o renomado Arc-ferreiro real, responsável por planejar as armaduras, espadas e peças bélicas do império, além de liderar mais de cem homens neste intuito. Seu nome era Terpi Siracida, além de excelente forjador e homem dotado de excepcional nobreza, também era pai e esposo carinhoso e atencioso.
Seu filho se chamava Derick era uma criança pequena e cheia de energia, sua esposa se chamava Franda, mulher bela e idônea cheia de humor e simpatia tal como um vilarejo do Norte em festa na primavera. Certo dia seu filho brincava no quintal, o espaço era grande e possuía as mais variáveis formas de plantas, tinham desde arvores frutíferas, moitas de flores a até uma grande variedade de graminhas, cada uma possuindo uma cor e textura diferenciada. Derick adorava brincar ao ar livre, por vezes pegava um pedaço de pau e se imaginava como um grande herói, como aqueles que sua mãe lia para ele antes de dormir. Mas o que completava sua alegria, era quando seu pai vestia uma armadura velha e encenava ser um oponente poderoso ao qual o lendário cavaleiro Derick deveria derrotar, para assim salvar a linda donzela (sua mãe naturalmente).
Entre uma e outra balançada de sua espada, notou que uma luz vinha de uma das janelas da mansão, curioso como era, subiu até o local da onde aquela misteriosa luz emanava, uma porta estava em seu caminho, era a entrada do escritório de seu pai. Derick sabia que não podia entrar, pois seu pai o tinha proibido, porém se enchendo de coragem, ele entrou furtivamente e ao adentra notou que algo estava diferente, aonde a estande de livros ficava, agora se tinha uma passagem, Derick seguiu pela passagem secreta com um pouco de medo, mas sua curiosidade era bem maior. Ao passar por um corredor chegou em uma oficina, não era como a oficina tradicional de seu pai, essa tinha muito mais tecnologia e era cheia de símbolos dos quais ele nunca tinha visto, a frente viu um homem com óculos de lentes negras e mascara no rosto, tinha na mão uma pistola de forja, com a qual soldava o que parecia ser um boneco de ferro, Derick se aproxima para ver melhor quais eram as intenções daquele estranho senhor.
Derick se aproxima vagarosamente, quase prendendo a respiração, fazendo de tudo para não ser notado, porém ao se esconder atrás de uma armadura ele sem querer esbarrou no escudo o derrubando no chão, fazendo um barulho que ecoo no ambiente. O homem interrompeu o que estava fazendo e foi na direção do garoto, Derick ficou pálido de medo, queria correr, mas suas pernas congelaram, ao se aproximar o homem retirou sua máscara e os óculos e disse:
-“Filho que você faz no meu escritório? ”.
-“Pai é você”, perguntou Derick respirando aliviado.
-“Sim seu eu meu filho, já não te pedi para não entrar no meu escritório sem minha permissão”.
-“Desculpe, é que lá do quintal vi uma luz vindo daqui e subi para ver o que era, o que o senhor está fazendo? ”.
Terpi coçou sua testa, se questionando se deveria ou não responder o garoto, “Acho que você já tem idade para saber, bem meu filho”, disse ele enquanto pegava na mãozinha da criança o levando perto da criatura de metal, “quando seu pai era pequeno ele sempre observou com admiração a beleza das armaduras dos cavaleiros, como você sabe nem sempre nossa família foi nobre, foi através do comprometimento e dedicação de seu pai na forja que nós ganhamos títulos de nobreza, apesar de eu já ter feitos as mais belas armaduras do império, seu pai nunca realizou seu maior sonho”
-“E qual é seu maior sonho papai? ”, perguntou Derick com os olhos brilhando.
-“Meu maior sonho é fazer uma armadura viva e é neste sonho que seu pai vem trabalhando nesta oficina”.
Derick não acredita no que estava ouvindo, seria seu pai tão incrível a ponto de conseguir dar vida a um pedaço de ferro?
-“ Bem papai se esse é seu sonho, então eu vou te ajudar”.
Terpi expressou um pequeno sorriso e pegando o garoto no colo o colocando para cima disse: “certo filho, com sua ajuda com toda certeza faremos uma armadura viva! ”. Falava enquanto Derick morria de rir.
Na manhã seguinte Derick se dirigiu a oficina “secreta” de seu pai, e o ajudava todas as manhãs, pegando ferramentas e aprendendo zelosamente as técnicas de forja, mecânica e arcanismo. O pequeno garoto estava seguindo os passos de seu pai, ao passo que Terpi via com grande satisfação que seu filho era talentoso em seu oficio. Apesar do esforço de ambos o grande objetivo de dar vida a uma armadura ficava cada dia mais distante, os dias viraram semanas as semanas meses e os meses anos.
Ideias e descobertas são concebidas na paz, porém os tempos tranquilos não duram muito e logo as sombras da guerra invadem a paisagem. Quando Derick tinha quinze anos, uma grande guerra se acendeu entre o Império do Leste e o Reino de Sonfrates, e como era jovem e nobre foi convocado para infantaria real para lutar por seu reino, seu pai como era velho e precioso para o reino, ficou na capital fabricando armas de guerra. Pela Manhã Derick se despediu de seus pais e foi levado para o acampamento do exército que se localizava a alguns quilômetros afrente das muralhas da capital. Ao chegar lá Derick estava perdido com toda aquela movimentação, um jovem rapas de cabelos longos e ruivos e de bela aparecia chegou em sua frente e perguntou:
-“Você é o Derick filho de Terpi o Arc-Ferreiro? ”.
-“Sim sou eu, como sabe? E quem é você? ”, perguntou Derick, “Me chamo Layan, te reconheci de longe seu pai é chefe do meu”.
Ao olhar mais minuciosamente para aquele jovem Derick notou que ele tinha orelhas pontudas, “Você é filho de Lescy o elfo responsável pela forja de espadas? ”.
-“Exatamente, meu pai ficou na capital para ajudar no abastecimento de armas e como eu era filho único foi enviado para cá”.
-“Parece que estamos no mesmo barco, o mesmo aconteceu comigo, mas me diga Layan, quem está à frente desse exército de jovens”.
-“Exército de desesperados você quis dizer, tropa após tropa caiu e nós somos a última coisa que impede a conquista total de Sonfrates. A frente está o príncipe Adliu”.
-“Nossa, colocaram o primeiro na linha de sucessão para lutar! ”. Respondeu Derick pasmo.
-“Para você ver, a presença dele serve para dar uma moral para as tropas, porém se perdemos, não vamos precisar de um sucessor ao trono se não tivermos mais trono. ”
-“Bem isso é verdade, mas aonde eu fico? ”, “Pode ficar na minha barraca, seria uma honrar doá-la para o filho do famoso Terpi de Siracida”, “Agradeço a gentileza, mas dividi-la já me seria o suficiente” respondeu Derick expressando um pequeno sorriso.
-“Será uma honra para mim dividir a barraca com você, mais sem perder mais tempo, vamos guardar suas coisas, pois amanhã a vitória e a gloria estarão nos aguardando”, disse Layan empolgado.
Ao findar do dia Derick bebeu um fermentado de sevada com seu novo amigo em frente a uma fogueira, a maioria dos soldados bebiam e cantavam cânticos de guerra e de heróis antigos e seguiu-se a alegria noite adentro, Derick e Layan foram se deitar, porém Derick não conseguia pregar o olho mesmo com toda a bebida que tinha consumido, se mexia de um lado para o outro, Layan meio embriagado disse:
-“Pare de se mexer, amanhã temos uma guerra para lutar, vá dormir”. “Desculpe estou muito tenso, eu nunca lutei para valer com uma pessoa quem dirá matar alguém”, respondeu Derick.
Layan se virou para Derick e o olhando de frente disse: “Eu também não, para falar a verdade essa é a primeira vez que eu fico longe da minha família, eu estou muito preocupado, mas sei que darei minha vida para protegê-los, seu pai é um grande homem, aposto que você também daria a vida para protege-lo e a quem você ama”.
-“Sem dúvida, sebe Layan depois que isso passar quer sair para beber é por minha conta”, disse Derick olhando no fundo dos olhos de Layan.
-“Sabe Derick, sem dúvida”, respondeu Layan com um grande sorriso.
Na manhã seguinte no campo de batalha o jovem Derick se via na quarta fileira, juntamente com outros de sua idade, a frente o exército inimigo três vezes maior que o seu. Derick sentia o arrepio da morte passando pelo seu estomago, apesar de ter habilidades com espada, sabia que aquela manobra de guerra era uma medida suicida. Vestindo uma armadura confeccionada pelo seu pai ele seguiu marchando ao som dos tambores e trombetas.
Na capital Terpi e Franda aguardavam ansiosos notícias de seu filho, porém tudo o que ouviram foram as trombetas do inimigo que agora sitiava a grande capital. Ao ouvir os trombetas Terpi Siracida se jogou no chão em prantos, não porque temia por sua vida, mas por que sabia que se o inimigo está cercando a cidade significa que o exército do reino foi derrotado e seu filho consequentemente estava morto.
Catapultas romperão o portão sul e o exército inimigo invadiu, matando, queimando, violando e roubando tudo e a todos. O rei Frederic Luiz ao ver os inimigos avançando para o castelo segurou sua filha em um abraço e se atirou do alto da torre. Conforme as chamas se alastravam pela cidade tomada, o exército seguia impiedoso. Terpi abraçou sua esposa Franda com sua casa em chamas, beijando na apaixonadamente até que o teto em chamas caiu sobre eles.
Em meio ao campo de batalha agora manchado de sangue, cinzas e corpos, dois soldados de Sonfrates caminham conversando um com outro: “Que bem-sucedida batalha, o inimigo estava em menor número e não tinha armas à altura das nossas. ”, “Batalha? Isso foi um massacre, não a gloria nenhuma em matar camponeses, velhos e crianças, mas fazer o que! Se o rei Frederic tivesse entregue a mão da princesa Alita como prometido ao nosso Soberano nada disso teria ocorrido”, retrucou outro soldado, “Bem como nos tempos antigos, tudo começa e termina por uma mulher”. “Quantos corpos e a maioria é de jovens, espero que os Deuses perdoem nosso juízo”. Ao longe a luz do crepúsculo fez refletir entre os corpos uma luz dourada. “O que é aquilo, será algo de valor? ”, “Vamos dar uma Olhada”.
Aproximando-se viram o corpo de Derick, “Ele tem uma armadura de nobre”... “Ele parece estar vivo ainda”... “Devemos leva-lo ao capitão”.... “Não é melhor mata-lo”... “Ele pode ser um prisioneiro precioso”... “Está bem, mas você irá carregá-lo”, escutava Derick ao longe esses sussurros, ele estava meio desacordado e muito ferido, sua última lembrança era de estar entre as tropas correndo ao encontro do inimigo quando um clarão de luz o derrubou e o deixou desacordado.
-“Acorde rapaz, reaja”, escutou Derick de uma voz feminina. “Minha cabeça e corpo estão doendo, onde estou? E a batalha? ”, perguntava Derick inclinando-se para frente.
-“Acalme-se garoto, me chamo Laila e você se encontra na decima terceira barraca medica do reino de Sonfrates, infelizmente vocês perderam a batalha e o Império do Oeste caiu. ”, Derick ficou chocado com essas informações, “E como está a capital? Foi palpada? E meus pais? ”, esbravejava Derick com tosses, Laila de posse de um talismã que tinha a forma de um gato soprou no rosto do rapaz que dormiu profundamente.
Mais atarde Derick foi acordado mais uma vez, porém quem o acordava era um homem com roupas pomposas de soldado. “Vejo que já está melhor, permita me apresentar: meu nome é Eros filho de Apolo, coronel da terceira divisão do exército do General Pecucius, e você suponho que seja Derick filho de Terpi o Arc-Ferreiro do Império do Oeste.”.
-“Sim sou eu, mas como o senhor sabe quem sou e o que você quer de mim? ”, respondeu Derick ainda meio letárgico, “Bem garoto em sua armadura estava com a inscrição: (Que os Deuses guardem minha mais preciosa criação, Terpi Siracida), as armaduras de seu pai são conhecidas em todo o continente, alguns de nossos informantes confirmaram que Terpi tinha um filho chamado Derick. Como sua armadura era muito bem ornada para um plebeu, meus homens o trouxeram acreditando que você poderia ser um nobre. Porém tenho más notícias, infelizmente seu pai e sua mãe morreram durante o processo de tomada da cidade, achamos seus corpos sobre escombros de sua casa”. Derick ficou tenso, lagrimas escorriam de seus olhos, queria gritar em prantos, porém devido ao feitiço, só conseguia respirar de maneira desritmada.
O coronel se sentou na cama onde Derick repousava “Não vou mentir para você, terá que ser forte se quiser sobreviver na sua nova vida, terá que provar seu valor se desejar ter um status similar ao que tinha, seu pai era um homem talentoso e o motivo de você estar vivo é que eu acredito que você herdou parte de seu talento, é melhor não me desapontar”.
Após alguns dias Derick está recuperado, Eros destinou um de seus criados para o auxiliar, Derick perguntou: “Qual é seu nome? ”, “Me chamo Alidur, estou aqui para servi-lo mestre”, “Bem me ajude a me levantar, estou interessado em dar uma volta, estou cansado de ficar nesse leito”. Derick andou por dentro acampamento, sempre sendo vigiado por muitos olhares antipáticos, porém ao olhar a entrada do acampamento ele caiu em prantos, pois viu cravada em uma lança a cabeça de Layan ao lado de muitas outras que sinalizavam o destino de quem desafiasse o Reino Sonfrates.
Derick foi deportado para cidade de Liamar, atual capital do reino de Sonfrates, o coronel Eros patrocinou o jovem com um barracão e forjas para que ele fabricasse armadoras como as de seu falecido pai, ele até mesmo devolveu a Derick o que tinha restado da oficina e casa de seus pais. Alidur olhava para uma armadura peculiar das que tinham chegado da antiga capital em ruinas e perguntou a Derick “Meu mestre o que é essa armadura que nem o mais magro dos elfos poderia usar? ”, “Essa armadura foi um sonho antigo de meu pai, infelizmente neste mundo injusto ele não pode realizar esse sonho”, disse Derick com uma voz pesada e triste, “Aposto que a alma dele estaria regozijam-te em saber que seu filho está vivo, os filhos são a melhor criação de um homem”.
Derick parou e fitou os olhos naquela armadura semi-queimada, um pensamento veio em sua mente “Eu e meu pai dedicamos muitos anos de nossas vidas a esse projeto, não permitirei que sua obra morra com ele”, “Alidur aqueça as forjas e prepare os materiais, vamos fazer o inacreditável se tornar real”, respondeu Derick entusiasmado.
Em meio ao campo de batalha agora manchado de sangue, cinzas e corpos, dois soldados de Sonfrates caminham conversando um com outro: “Que bem-sucedida batalha, o inimigo estava em menor número e não tinha armas à altura das nossas. ”, “Batalha? Isso foi um massacre, não a gloria nenhuma em matar camponeses, velhos e crianças, mas fazer o que! Se o rei Frederic tivesse entregue a mão da princesa Alita como prometido ao nosso Soberano nada disso teria ocorrido”, retrucou outro soldado, “Bem como nos tempos antigos, tudo começa e termina por uma mulher”. “Quantos corpos e a maioria é de jovens, espero que os Deuses perdoem nosso juízo”. Ao longe a luz do crepúsculo fez refletir entre os corpos uma luz dourada. “O que é aquilo, será algo de valor? ”, “Vamos dar uma Olhada”.
Aproximando-se viram o corpo de Derick, “Ele tem uma armadura de nobre”... “Ele parece estar vivo ainda”... “Devemos leva-lo ao capitão”.... “Não é melhor mata-lo”... “Ele pode ser um prisioneiro precioso”... “Está bem, mas você irá carregá-lo”, escutava Derick ao longe esses sussurros, ele estava meio desacordado e muito ferido, sua última lembrança era de estar entre as tropas correndo ao encontro do inimigo quando um clarão de luz o derrubou e o deixou desacordado.
-“Acorde rapaz, reaja”, escutou Derick de uma voz feminina. “Minha cabeça e corpo estão doendo, onde estou? E a batalha? ”, perguntava Derick inclinando-se para frente.
-“Acalme-se garoto, me chamo Laila e você se encontra na decima terceira barraca medica do reino de Sonfrates, infelizmente vocês perderam a batalha e o Império do Oeste caiu. ”, Derick ficou chocado com essas informações, “E como está a capital? Foi palpada? E meus pais? ”, esbravejava Derick com tosses, Laila de posse de um talismã que tinha a forma de um gato soprou no rosto do rapaz que dormiu profundamente.
Mais atarde Derick foi acordado mais uma vez, porém quem o acordava era um homem com roupas pomposas de soldado. “Vejo que já está melhor, permita me apresentar: meu nome é Eros filho de Apolo, coronel da terceira divisão do exército do General Pecucius, e você suponho que seja Derick filho de Terpi o Arc-Ferreiro do Império do Oeste.”.
-“Sim sou eu, mas como o senhor sabe quem sou e o que você quer de mim? ”, respondeu Derick ainda meio letárgico, “Bem garoto em sua armadura estava com a inscrição: (Que os Deuses guardem minha mais preciosa criação, Terpi Siracida), as armaduras de seu pai são conhecidas em todo o continente, alguns de nossos informantes confirmaram que Terpi tinha um filho chamado Derick. Como sua armadura era muito bem ornada para um plebeu, meus homens o trouxeram acreditando que você poderia ser um nobre. Porém tenho más notícias, infelizmente seu pai e sua mãe morreram durante o processo de tomada da cidade, achamos seus corpos sobre escombros de sua casa”. Derick ficou tenso, lagrimas escorriam de seus olhos, queria gritar em prantos, porém devido ao feitiço, só conseguia respirar de maneira desritmada.
O coronel se sentou na cama onde Derick repousava “Não vou mentir para você, terá que ser forte se quiser sobreviver na sua nova vida, terá que provar seu valor se desejar ter um status similar ao que tinha, seu pai era um homem talentoso e o motivo de você estar vivo é que eu acredito que você herdou parte de seu talento, é melhor não me desapontar”.
Após alguns dias Derick está recuperado, Eros destinou um de seus criados para o auxiliar, Derick perguntou: “Qual é seu nome? ”, “Me chamo Alidur, estou aqui para servi-lo mestre”, “Bem me ajude a me levantar, estou interessado em dar uma volta, estou cansado de ficar nesse leito”. Derick andou por dentro acampamento, sempre sendo vigiado por muitos olhares antipáticos, porém ao olhar a entrada do acampamento ele caiu em prantos, pois viu cravada em uma lança a cabeça de Layan ao lado de muitas outras que sinalizavam o destino de quem desafiasse o Reino Sonfrates.
Derick foi deportado para cidade de Liamar, atual capital do reino de Sonfrates, o coronel Eros patrocinou o jovem com um barracão e forjas para que ele fabricasse armadoras como as de seu falecido pai, ele até mesmo devolveu a Derick o que tinha restado da oficina e casa de seus pais. Alidur olhava para uma armadura peculiar das que tinham chegado da antiga capital em ruínas e perguntou a Derick “Meu mestre o que é essa armadura que nem o mais magro dos elfos poderia usar? ”, “Essa armadura foi um sonho antigo de meu pai, infelizmente neste mundo injusto ele não pode realizar esse sonho”, disse Derick com uma voz pesada e triste, “Aposto que a alma dele estaria regozijam-te em saber que seu filho está vivo, os filhos são a melhor criação de um homem”.
Derick parou e fitou os olhos naquela armadura semi-queimada, um pensamento veio em sua mente “Eu e meu pai dedicamos muitos anos de nossas vidas a esse projeto, não permitirei que seu sonho morra com ele”, “Alidur aqueça as forjas e prepare os materiais, vamos fazer o inacreditável se tornar real”, respondeu Derick entusiasmado.
[...]